quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Por aqui vive-se uma confusão de sentimentos brutal!
A IPSS que gere a maior rede de infantários do concelho de Almada teve para com o Tomás o mais abominavél acto de discriminação.
Após mil desculpas esfarrapadas e argumentos tolos acabaram por me vencer...........tive de me render ao facto de não colocarem o Tomás no infantário que mais lucro lhes dá, porque além de preencher duas vagas, somamos o facto do calculo ser feito de acordo com o rendimento o que dá uma mensalidade baixa não obstante o pequeno pormenor(?) que é o Tomás ter do lado dele a lei que diz que os candidatos que tenham irmãos a frequentar o mesmo estabelecimento tem prioridade!
Recebi muitas manifestações de indignação tanto de pessoas ligadas à instituição como de fora. Tomei conhecimento inclusive que as justificações que me foram dadas eram absolutamente falsas! Obviamente que, apesar de muito me apetecer, calei-me porque não quero comprometer quem se mostrou solidário comigo mas ao mesmo tempo precisa do emprego.
O equipamento inicialmente proposto, que eu imediatamente recusei, não tem sequer espaço exterior...é aliás provisório há uma boa dúzia de anos, escusado será dizer que é com muita dificuldade que preenchem as salas....................estarei eu com a mania da perseguição se disser que os responsáveis da instituição acharam que para o meu filho aquilo estava bom???
Acabamos por chegar a um acordo (unilateral) e o Tomás vai para um infantário que apesar de não ter as condições do pretendido em termos de espaço físico, apesar do Tomás não poder contar com a presença do Nuno, apesar dos pais não conhecerem as educadoras e as auxiliares, oferece de longe melhores oportunidades de desenvolvimento ao Tomás comparado ao anterior.
Acabei por aceitar sem concordar...........aceitei porque confio nas pessoas que trabalham com as crianças, porque o Nuno ainda vai frequentar este ano o infantário e precisa de estabilidade para se preparar para a escola, porque nesta equação a variavél € também pesa e porque ao fim e ao cabo não podia fazer muito mais.
Resta-me retirar a conclusão de que os discursos da direcção nas festas de natal e encerramento lectivo não são nada mais do que um chorrilho de clichés hipócritas.