Quando comecei, em janeiro de 2007, o Tomás ainda não tinha 3 anos...as interrogações eram tantas, medos, expectativas, enfim. Hoje o Tomás tem 10 anos, sem hipocrisia ou falso moralismo posso afirmar que não trocaria o meu filho por um "normal". Nada me dá mais alegria que observa-lo nas suas brincadeiras faz de conta, nas intermináveis conversas ao telefone com uma suposta tia, nas sua simplicidade pura para quem chamar o elevador é mesmo chamar: elevadooooooor! Os olhares de quem o ama assim, as pessoas que não se importam que fale de forma às vezes atabalhoada, as trapalhices perdoadas e as asneiras ditas, que fazem tão feliz o frasco da pimenta de tão solicitado que é, mas que nunca é usado...Aos 10 anos o Tomás ainda não tem a mala feita para a vida, mas está bastante adiantado, ama e é amado, aceita a diferença e, é na generalidade, compreendido. Sem duvida que é a minha necessaire nesta viagem.