sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Dez anos

Quando comecei, em janeiro de 2007, o Tomás ainda não tinha 3 anos...as interrogações eram tantas, medos, expectativas, enfim. Hoje o Tomás tem 10 anos, sem hipocrisia ou falso moralismo posso afirmar que não trocaria o meu filho por um "normal". Nada me dá mais alegria que observa-lo nas suas brincadeiras faz de conta, nas intermináveis conversas ao telefone com uma suposta tia, nas sua simplicidade pura para quem chamar o elevador é mesmo chamar: elevadooooooor! Os olhares de quem o ama assim, as pessoas que não se importam que fale de forma às vezes atabalhoada, as trapalhices perdoadas e as asneiras ditas, que fazem tão feliz o frasco da pimenta de tão solicitado que é, mas que nunca é usado...Aos 10 anos o Tomás ainda não tem a mala feita para a vida, mas está bastante adiantado, ama e é amado, aceita a diferença e, é na generalidade, compreendido. Sem duvida que é a minha necessaire nesta viagem.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Aquilo que se pensa mas não se ousa dizer em voz alta...

Que sociedade é esta que legitima as acções cobardes de um grupo de pessoas que nos governam?
Que esperamos que nos aconteça quando nós próprios nos demitimos das nossas funções?

Será a crise desculpa? no caminho para a ponte da liberdade está escrito:"Se nos sobram os motivos porque nos falta a coragem?"

Porque é que um corte orçamental é mais importante que o Tomás, (e que a Maria, o António, a Rita, o Manuel...)

Quem pode ser tão ignorante ao ponto de não perceber que se não forem proporcionadas ao Tomás as ferramentas necessárias de aprendizagem ele será custo permanente quando podia ser um contribuinte.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A facilidade com as coisas fáceis ficam dificeis!

É extraordinária a capacidade do ser humano complicar a sua própria existência e para mim incompreensível. Eu que sou dada ao facilitismo, a viver o dia a dia, custa-me aceitar que pessoas à minha volta compliquem o obviamente fácil. As palavras que me guiam ordenam que perante a dúvida responda SIM! esse é o meu caminho, espero nunca me desviar, manter a capacidade de simplificar, viver o dia pelo dia e não pensar no que podia ter feito ontem nem no que tenho para fazer amanhã. Não necessito saber o que o amanhã me trás, aprecio a cumplicidade do presente, não me lembro do que odiei ou amei, amo e odeio.

El tiempo se va...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Clássica e impessoal.

As coisas e as conversas são quase verdades absolutas para quem as tem! Vivemos cada vez mais o "gap" cultural dentro da mesma geração e isso é estupendo! Nunca o ditado "...se todos gostassem do azul o que seria do amarelo" fez tanto sentido. Estamos hoje na era da globalização e as oportunidades de aculturação positiva são enormes e da maior importancia. Há ao meu redor os que gostam de música, puro entretenimento, que ouvem o que passa na rádio, acompanham as tendencias e acham BYP o máximo. Os meus filhos mais velhos cujo gosto musical tento orientar mas muitas vezes sem sucesso, quando o adversário é um orçamento chorudo para promover um qualquer "idolo"... e há os elitistas que tentam fugir à normalidade, onde me incluo, porque de facto não é normal. Há, no entanto, uma diferença que é o factor humano que na minha equação é o elemento mais majorado. Não consigo ouvir algo a que não possa associar um rosto e uma estória e acho que é por isso que, apesar de já ter feito um esforço genuino para escutar musica clássica, não consigo deixar de pensar na ausência da palavra e do sentido e enquanto escrevia constatei que é de poemas com som e de pessoas especiais que eu gosto...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A influencia das situações no nosso estado de espirito e dos lugares? Hoje foi um dia mau, sinto-o "no pasa nada" no entanto tenho a sensação de querer correr para o fim, agora acalmei, voltei ao meu antidepressivo mesmo agora "pequeño rock´n´roll"... dime quien te espera esta vez...conto os dias para passar a fronteira, o que de tão forte me chama? no lo se! Enfim quero ordenar e aclarar as minhas ideias... há pouco lembrei-me da minha avó, que eu amei tanto, e que com a sua morte se sumiu do meu coração e mente, estranha sensação, chega a ser "remordimiento"... Recordo aqui as vezes que jogamos às cartas, o Conde Monte Cristo I e II que lhe li e o amor incondicional que me tinha. O absurdo equivoco da perda prematura do meu pai preparou-me para outras perdas, desde aí relativas. A mi abuela, que todavia guia mis pasos y que todo mi perdona.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Vivam os latinos!

Quando fazia a ronda habitual pelo sítio divino fui dar aos grammy latinos, (onde orgulhosamente estamos nomeados, melhor canção e melhor album rock) e tropeçei em Santana é de facto um génio das cordas...