segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Clássica e impessoal.

As coisas e as conversas são quase verdades absolutas para quem as tem! Vivemos cada vez mais o "gap" cultural dentro da mesma geração e isso é estupendo! Nunca o ditado "...se todos gostassem do azul o que seria do amarelo" fez tanto sentido. Estamos hoje na era da globalização e as oportunidades de aculturação positiva são enormes e da maior importancia. Há ao meu redor os que gostam de música, puro entretenimento, que ouvem o que passa na rádio, acompanham as tendencias e acham BYP o máximo. Os meus filhos mais velhos cujo gosto musical tento orientar mas muitas vezes sem sucesso, quando o adversário é um orçamento chorudo para promover um qualquer "idolo"... e há os elitistas que tentam fugir à normalidade, onde me incluo, porque de facto não é normal. Há, no entanto, uma diferença que é o factor humano que na minha equação é o elemento mais majorado. Não consigo ouvir algo a que não possa associar um rosto e uma estória e acho que é por isso que, apesar de já ter feito um esforço genuino para escutar musica clássica, não consigo deixar de pensar na ausência da palavra e do sentido e enquanto escrevia constatei que é de poemas com som e de pessoas especiais que eu gosto...

Sem comentários: