THURSDAY, NOVEMBER 09, 2006 12:26 AM, CST
Já se passaram 45 dias desde que o ano lectivo começou e até hoje continuamos à espera .............
Será assim tão dificil contratar tecnicos para o projecto de intervenção precoce ou para os apoios educativos????
Este é um claro exemplo de "complicate"....
Nos meus piores dias (que até são poucos, valha-nos isso) penso que a Srª Ministra está a descriminar as crianças com necessidades educativas especiais que não frequentam a rede publica.
Desde que o Tomás nasceu que me fazem salientar a importancia do acompanhamento especifico, do trabalho diário da estimulação sensorial e motora, do treino etc...
Efectivamente os progressos do Tomás desde que se encontra bem fisicamente são notaveis e isso deve-se inegavelmente à educadora Isabel Gonçalves que o acompanhou desde os 7 meses. Ensinou o Tomás mas também nos ensinou a nós, foi professora e continua a ser amiga.
O Tomás não frequenta qualquer jardim de infancia por opção, opção essa tomada tendo em conta os problemas respiratórios e não a condição de trissomia.
Quando tivemos conhecimento das alterações que os apoios educativos e o PIP iriam sofrer ponderamos a inclusão do Tomas no Jardim de infancia Liberdade, onde está o Nuno. No entanto a marcha autonoma do Tomás ainda é muito incipiente e preocupa-me muito o facto do Tomás andar com as mãos no chão e voltarmos a viver o drama das infecções respiratórias novamente........Além disso, pensámos, o Tomás tem a educadora 2 vezes por semana......
Pois decorrido 1 mês e meio e nem um telefonema, pergunto-me se ainda virá até ao final deste periodo uma vez que falta pouco mais de um mês para terminar......
Pergunto-me também se a Srª Ministra sabe o que representa o factor tempo na vida do meu filho? Se é aceitavel que as crianças das IPSS, das instituições particulares e as que estão em casa esperem ad eternum pelo apoio que lhes é devido. Questiono-me também se a Srª Ministra conhece a realidade das familias das crianças às quais supostamente deveria prestar o apoio.......Bem sei que as educadoras não são assistentes sociais nem psicologas mas muitas vezes são o unico apoio com que as mães contam.
Enfim pode parecer a quem leia que exagero, mas em tempo de cortes orçamentais, greves, estatutos de carreira, arredondamentos de taxas de juro e outros assuntos que tais, é preciso não esquecer que as pessoas não são numeros e seguramente o meu filho não é um dossier de lombada larga esquecido algures..........................................
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